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Dicionário Demográfico Multilíngüe (Português - edição 1969)

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De Demopædia
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Regresso ao Página principal | Prefacio | Índice
Capítulo | Introdução | Conceitos gerais índice 1 | Elaboração das estatísticas demográficas índice 2 | Distribuição e composição da população índice 3 | Mortalidade e morbidade índice 4 | Nupcialidade índice 5 | Fecundidade índice 6 | Crescimento e reposição da população índice 7 | Migração índice 8 | Aspectos econômicos e sociais da demografia índice 9
Secção | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 20 | 21 | 22 | 23 | 30 | 31 | 32 | 33 | 34 | 35 | 40 | 41 | 42 | 43 | 50 | 51 | 52 | 60 | 61 | 62 | 63 | 70 | 71 | 72 | 80 | 81 | 90 | 91 | 92 | 93

Fecundidade

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Os estudos demográficos sobre a fecundidade1 tratam de certos fenômenos relacionados com a reprodução2 humana. O termo natalidade1 é, às vezes, empregado como sinônimo. Tais estudos se referem principalmente aos nascimentos3 e à taxa de natalidade (630-1) das populações, bem como aos fatores intervenientes. O nascimento é o ato ou processo de expulsão ou extração de uma criança. Distinguem-se os nascimentos de crianças vivas4 ou de nascidos vivos5 dos nascimentos de natimortos (410-6), quando o parto (603-4*) ocorre depois de aproximadamente seis meses de gestação do feto que morre antes ou durante a expulsão. Considera-se natalidade efetiva6 ou fecundidade efetiva6 aquela referente apenas a nascidos vivos, enquanto que natalidade total7 ou fecundidade total7 engloba todos os nascimentos, inclusive de natimortos.

  • 1. fecundidade, s.f. — fecundo, adj.
  • 2. reprodução, s.f. — reproduzir, v.t. — reprodutor, adj. e s.m.
  • 3. Internacionalmente, emprega-se cada vez mais a palavra nascimento apenas com referência aos nascidos vivos, dada a introdução do termo óbitos fetais (410-6*).

602

A concepção1, resultante da fecundação2 de um óvulo3 feminino por um espermatozoide4 masculino, é o início da gravidez5 ou gestação5 que consiste no desenvolvimento do produto da concepção6. Nos dois primeiros meses, esse produto é apenas um ôvo6; no terceiro mês, passa a embrião7 e do quarto mês em diante constitui um feto7. O processo da gestação se inicia pela nidação8, isto é, implantação do óvulo fecundado na parede do útero9.

  • 1. concepção, s.f. — conceber, v.t.
  • 2. fecundação, s.f. — fecundar, v.t. 5. gravidez, s.f. — grávida, adj.
  • 7. embrião, s.m. — embrionário, adj. — embriologia, s.f., a ciência que trata da formação e do desenvolvimento do embrião. feto, s.m. — fetal, adj.
  • 9. útero, s.m. — uterino, adj.

603

Diz-se que o feto é inviável2 ou não viável2 durante a primeira fase da gravidez e viável1, quando se torna capaz de existência independente, fora do útero materno, o que ocorre no sexto mês do período de gestação3 ou duração da gravidez3. A expulsão do feto (vivo ou morto) após essa fase é considerada parto4 e, antes que êle tenha condições de viabilidade, aborto5 (V. § 604). O período de cerca de seis semanas depois do parto (durante o qual o útero volta ao tamanho normal e a probabilidade de concepção é reduzida) denomina-se puerpério6 (424-3).

  • 1. viável, adj. — viabilidade, s.f.
  • 4. parto, s.m. — parir, v.i.
  • 5. aborto, s.m. — abortar, v.i.
  • 6. puerpcrio, s.m. — puerperal, adj.

604

O aborto espontâneo1 ou aborto natural1 é involuntário, ao passo que o aborto provocado2 é intencional. Quando praticado para salvar a vida da gestante, denomina-se aborto necessário3. As leis de alguns países permitem os abortos legais4 por motivos de saúde (aborto terapêutico) e outros (como o aborto honroso que faz cessar a gravidez resultante de estupro). Os abortos provocados que ferem a lei são chamados abortos ilegais5 ou abortos criminosos5.

605

Quando a expulsão do feto se dá após o período normal de gestação de cerca de nove meses, diz-se que o parto ocorre a têrmo1 e, se antes desse período normal (mas depois de seis meses de gravidez), denomina-se parto prematuro2, cujo produto da concepção é chamado prematuro4 ou criança prematura4. Os nascimentos não prematuros são denominados nascimentos a termo3. A palavra prematuridade5 é algumas vezes empregada com referência aos fenômenos relacionados com partos prematuros. Atualmente, classificam-se os nascimentos pelo estágio de desenvolvimento do feto, isto é, pelo pêso ponderal, independente da duração da gravidez, considerando-se a criança nascida viva, com pêso ao nascer6 igual ou inferior a 2.500 gramas, como prematura. A expressâõ debilidade congênita, para designar o estado da criança débil7 ou estado anormal de debilidade do recém-nascido, é cada vez menos empregada.

606

Denomina-se parto simples1, quando nasce uma só criança, e parto gemelar2 ou parto múltiplo2, quando ocorre o nascimento de duas ou mais crianças, as quais são chamadas gêmeos3. Distinguem-se os gêmeos monozigóticos4 ou gêmeos uniovulares4, também denominados gêmeos idênticos4 ou gêmeos verdadeiros4, dos gêmeos dizigóticos5 ou gêmeos biovulares5, vulgarmente designados por gêmeos falsos5 ou gêmeos fraternos5. Os primeiros resultam de um só ôvo, fecundado por um só espermatozoide e a divisão do embrião é posterior à fecundação; são sempre do mesmo sexo e possuem patrimônio genético idêntico. Os outros decorrem da fecundação simultânea ou não de dois ou mais ovos e podem ser de sexos diferentes.

  • 3. As crianças nascidas de um só parto são classificadas, segundo o número, em trigêmeos, quadrigêmeos ou quádruplos, quíntuplos etc.

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